Portugal encontra-se já em ‘stress’ hídrico. É importante garantir o papel das energias renováveis no nosso futuro.

O início do ano hidroelétrico acontece, anualmente, no dia 1 de novembro e consiste na utilização das águas fluviais, contidas em barragens, para produzir energia elétrica.

RECURSOS HÍDRICOS: A IMPORTÂNCIA DO APROVEITAMENTO PLANEADO

Neste momento, a procura de água ultrapassa a oferta em Portugal. As alterações climáticas contribuem para o agravamento da situação e comprometem, seriamente, a segurança – já de si frágil – do abastecimento de água. 

Utilizamos mais de 40% da água disponível, um valor superior àquele estabelecido como margem de segurança para gerir variáveis como secas e aumento da procura. Isto coloca-nos num risco elevado de severa escassez de água.

O aproveitamento dos recursos hídricos requer conceção, planeamento, projeto, construção e operação de meios para o domínio e a utilização das águas. 

O GEG tem um papel central na gestão do futuro hídrico ao potenciar e melhorar o acesso da água às comunidades; ao desenvolver as infraestruturas necessárias para o abastecimento, armazenamento, tratamento, captação e condução da água; ao criar sistemas de tratamento de águas residuais e de restituição ao meio ambiente e ao desenvolver intervenções inovadoras de regularização de cursos de água e de controlo de cheias.

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CENTRAIS HIDROELÉTRICAS EM PORTUGAL

É impossível negar a importância dos recursos naturais para a humanidade. Temos que nos consciencializar para o seu uso mais responsável e eficiente. Contudo, é igualmente relevante reconhecer que estes são limitados e que é urgente uma gestão eficiente dos mesmos.

Na posição pouco invejável do 41º país em ‘stress’ hídrico, Portugal tem que gerir habilmente os recursos hídricos. A escassez de água já deixou de ser um problema do futuro, é um problema de hoje e vai impactar a vida das próximas gerações.

Sabia que, atualmente, existem cerca de 50 barragens com centrais hidroelétricas em Portugal? A produção hidroelétrica em Portugal, começou a crescer em força a partir dos anos 50, com a construção de aproveitamentos nas bacias de vários rios.

Estas barragens localizam-se, essencialmente, entre as bacias hidrográficas dos rios: Douro, Tejo, Guadiana, Mondego, Lima, Cávado, Vouga e Ave.

A experiência do GEG no setor da Água abrange o desenvolvimento de projetos ao longo do seu ciclo de vida.

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