No dia 5 de Dezembro, assinala-se o Dia Mundial do Solo.
Um dos principais objetivos desta data é promover a exploração sustentável deste recurso, que é natural e limitado. Governos, organizações e cidadãos são chamados a agir, com urgência.
Ao construir um edifício é importante que as fundações sejam capazes de suportar o peso do mesmo, sem causar distúrbios à vida quotidiana. Em relação ao solo que pisamos, a lógica não é diferente. Saber onde e como pomos os pés, é vital para garantir um futuro onde há espaço para o fazer.
Os solos são fundamentais para a vida na Terra, pois, entre outras funções, constituem a base para o desenvolvimento agrícola e garantem a segurança alimentar mundial.
A cada 5 segundos, o mundo perde a quantidade de solo equivalente a um campo de futebol.
Com a população mundial em crescimento, é importante garantir a gestão sustentável dos solos.
Verifica-se que a desertificação, a degradação do solo e as secas são consequências sérias de uma exploração exaustiva. Se o ritmo atual de exploração dos solos se mantiver, prevê-se que, até 2050, mais de 90% dos solos estejam degradados. Atividades como a monocultura, pastoreio, expansão urbana, desflorestação e atividades industriais estão na raiz do problema associado aos solos.
Os Ecossistemas e Microrganismos estão em Risco
Há todo um mundo debaixo dos pés. 25% de todas as espécies vivas residem no solo. Num metro quadrado de solo encontram-se bilhões de organismos vivos e milhões de espécies. Por exemplo, os fungos e as bactérias existentes no solo decompõem a matéria orgânica, controlam a dinâmica do carbono orgânico e tornam os nutrientes disponíveis para as plantas.
Esta biodiversidade do solo é também ameaçada pelo uso de fertilizantes químicos, pesticidas e herbicidas, utilizados numa exploração exaustiva que fazemos, atualmente, dos solos.
Estima-se que 56% da biodiversidade do solo da União Europeia esteja sob algum tipo de ameaça.
A ONU garante que estes efeitos podem ser reduzidos se atuarmos agora e antes que o mundo enfrente perdas graves de produtividade agrícola e perda de vários ecossistemas.
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