A estrutura que foi objeto de intervenção data de 1967 e consiste em três zonas de atracagem: um ancoradouro para petroleiros, um viaduto e um oleoduto. Estas estruturas nunca foram objeto de reabilitação, com exceção do viaduto, em 1993.
O terminal de petroleiros estende-se ao longo de mais de 1750 metros, permitindo a amarração simultânea de três petroleiros, nos ancoradouros com 100, 70 e 40 metros de comprimento. A inspeção focou-se apenas nos elementos emergidos, como as lajes de betão armado, as vigas de betão pré-esforçado e os blocos de betão armado.
A inspeção realizada revelou graves patologias estruturais no betão causadas principalmente pela corrosão, promovida pela micro-fissuração presente na estrutura devido a colisões acidentais de navios e também devido a outros fatores como a carbonatação do betão. Estes fatores contribuíram para a entrada de cloretos.
O projeto de reabilitação abordou a degradação geral das estruturas e definiu medidas de proteção, reforço e substituição, a fim de garantir a segurança e aumentar o ciclo de vida da estrutura presente num ambiente muito exigente.
Este projeto inclui-se no vasto portfólio de projetos do GEG no Porto de Leixões – uma das mais importantes infraestruturas portuárias e de comunicação marítima de Portugal – onde o GEG tem desenvolvido, há mais de duas décadas, uma ampla e contínua atividade em múltiplos domínios.