Constituído por um significativo conjunto de obras públicas e privadas (destaque para a despoluição e dragagem da baía, o alargamento da Avenida 4 de Fevereiro, a abertura de parques de estacionamento e a criação de espaços públicos de lazer), o projeto da Baía de Luanda visa uma requalificação profunda e o completo reordenamento urbano da zona marginal da capital angolana. Para além dos efeitos ambientais, o empreendimento colmatará a carência de espaços de habitação, comércio, turismo e lazer, e exponenciará a atratividade da Marginal de Luanda.
O envolvimento do GEG no projeto passou pelo desenvolvimento do projeto de arquitetura de duas torres previstas – uma com 37 pisos, outra com 24 – assim como pela realização dos projetos das diversas especialidades de engenharia.
O complexo de edifícios, projetado para se localizar sobre uma ilha artificial com vista privilegiada para a Baía de Luanda, dará lugar a uma área de construção superior a 200.000 m2.
A estrutura dos edifícios projetados consiste num núcleo central em betão armado contraventando uma estrutura constituída por perfis metálicos. As fundações são do tipo profundas, em estacas de betão armado.