O comportamento dos maciços rochosos é condicionado e controlado pelas suas caraterísticas geológicas e geotécnicas. Enquanto a caraterização de um maciço abrange a identificação e descrição de determinadas propriedades, numa classificação estas são agrupadas e ponderadas de acordo com os diferentes comportamentos esperados. A avaliação dos maciços é então baseada em classificações geológicas e geotécnicas de modo a uniformizar a apreciação dos mesmos.
O GEG apresenta uma vasta experiência na avaliação e classificação de maciços rochosos, com especial ênfase para os estudos realizados em linhas-férreas e estradas.
A primeira classificação utilizada é a classificação geológica (metamórfica, sedimentar ou ígnea), sendo possível desse modo associar um conjunto de caraterísticas que condicionam e controlam o comportamento do maciço quando solicitado para fins de engenharia. A caraterização geológica engloba também a descrição do tipo de descontinuidades e estruturas geológicas (falhas, dobras, diaclases, etc.) assim como, caraterísticas hidrogeológicas. Durante a classificação geotécnica é adicionada a quantificação de outros parâmetros, através de ensaios físicos “in situ” ou laboratoriais.
O GEG utiliza diversos sistemas de classificação de maciços rochosos, como por exemplo o “Rock Mass Rating” (After Bieniawski, 1989), o “Rock Mass Quality” (posterior a Barton et al, 1974), o SMR (Romana) e o GSI – Geological Strength Index, consoante as necessidades ou requisitos do projeto.